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domingo, 28 de agosto de 2011

Capitulo 94

nota: lembre-se sempre de dar play na música ao fim do post antes de lê-lo


Razão


Eu nunca pensei que teria um momento como aquele em minha vida.
Era meio surreal, meio poético.
Meio idiota, meio patético.
Mas depois de tanto tempo me sentindo invisível para tanta gente
Depois de todos aqueles dias procurando respostas
O quem sou eu, o que eu quero, o onde eu vou, o será que chego lá?
Tudo se tornou tão dispensável, tão banal.
Quando você me olhou, e eu passei a existir.
Eu sei que ninguém deve esperar encontrar a felicidade em outra pessoa que não seja si próprio.
Mas é tão diferente, naquele momento, quando você me pegou nos braços.
Em seu mais inocente e lindo sorriso.
Dizendo que queria dançar comigo, quando suas mãos tocaram as minhas
Foi como se fosse criada uma corrente entre nós
Por onde fluía toda a felicidade do mundo.
E quando finalmente deu meia noite, e os fogos explodiram colorindo o céu.
Parecia que  toda aquela alegria só servia para mostrar ao mundo o que estava acontecendo dentro do meu coração.
Que todos aqueles fogos coloridos eram os meus sentimentos.
Quando seus lábios tocaram nos meus
Eu senti a felicidade e o alivio de quem via o sol pela primeira vez depois de um inverno gélido e sem vida
Isso não deve fazer o menor sentido, mas e daí?
Como já diziam os poetas nas mais clichês das frases
"O amor tem razões, que a própria razão desconhece".


4 comentários:

Anônimo disse...

bonitinho, mas deprimente e fantasioso. :)

Ziza's N.E.M. disse...

gosto do teu fundo e em relação ao teu post e respondendo a esse anónimo, cada um expressa o que sente ;9

Esses comentários são dispensáveis , desculpa meter-me . Vou-te seguir.

E é sempre útil existir uma fonte de alegria especial =)

Camila disse...

Seguindo aqui...
segue de volta?

garotamaisgarota.blobspot.com

Aureliano Santos disse...

Gostar, sentir, amar ...sequências lógicas do coração. Impossível querer explicar.

Em viagem na blogsfera aportei aqui. Gostei. Parabéns pelo seu espaço.

Cordialmente,

Aureliano.